segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Ervas Mágicas - Baunilha



Baunilha (Vanilla aromatica ou Vanilla planifolia)


Já se perguntou de onde vem o delicioso sabor da Baunilha?
A Baunilha, ou Vanilla, que tem como planeta regente Júpiter, e seu elemento o fogo, tem a sua essência adocicada e aromática retirada dos frutos da orquídea Vanilla planifolia. Seu poder afrodisíaco deve-se tanto pelo cheiro adocicado como pelo sabor. A palavra baunilha vem do espanhol "vainila", um diminutivo de vagem, o que aumenta a crença de sua ligação direta às propriedades amorosas, pois também era associada a vagina. Importante, procure usar o produto natural, pois a baunilha sintética, embora mais barata, é menos eficaz e pode enjoar. Uma boa dica é acrescentar a essência de baunilha dentro da banheira, num banho a dois, produz um suave efeito de estimulo amoroso.
A Baunilha era usada pelos Astecas para aromatizar uma bebida sagrada, que nada mais era que o chocolate. Os espanhóis tentaram levar a baunilha para ser cultivada na Espanha, mas por falta de insetos polarizadores não ocorria a formação das favas
Atualmente existe um aromatizante obtido artificialmente que simula o aroma de baunilha. Por ter uma produção rápida e a baixo custo (enquanto a produção de baunilha natural depende da floração e frutificação da planta), tem substituído o aroma natural na indústria de alimentos. Entretanto, o aroma natural ainda é artesanalmente usado em chocolates, doces, sorvetes e bebidas.
Utilazada também na perfumaria para a produção de essências para a fabricação de perfumes, sabonetes, talcos, cremes, etc.

Ervas Mágicas - Louro



Louro


O loureiro ou louro (Laurus nobilis) é uma árvore do gênero LAURUS da família botânica das Lauraceae ou lauráceas. É originária do mediterrâneo. Varia entre 5 e 10 m, mas pode atingir até 20 m de altura. Suas folhas são vistosas, coriáceas e com odor muito característico. Por isso são muito usadas em condimentos na culinária em geral. O seu fruto é do tipo baga e quando maduro tem cor negra. Além disso a madeira dessa árvore é de excelente qualidade. Possui ainda algumas propriedades medicinais para reumatismo e estômago.
Na Grécia Antiga as coroas confeccionadas com ramos de louro eram o símbolo da vitória para os atletas e heróis nacionais. Esse costume também foi herdado na Roma na época dos Césares. Por isso o termo laureado deriva justamente do gênero Laurus.
Na Idade Média era usado para afastar demônios, bruxas e raios. Uma superstição diz que quando morre um loureiro, ocorre um grande desastre
Suas folhas eram queimadas também em praça pública, pois acreditava-se que podiam espantar as pestes
A medicina popular indica o chá das suas folhas em caso de problemas com a digestão. As folhas podem ser queimadas ou mastigadas para induzir visões. Usado como amuleto para evitar as negatividades. As folhas deixadas embaixo do travesseiro induzem a sonhos proféticos. Pode ser usado em rituais de proteção e purificação. Manter um pé de louro em casa protege todos os que moram nela de doenças.
É necessária extrema atenção para não confundir com o loureiro-rosa (Nerium oleander), que serve unicamente para ornamentação, e cujas folhas e bagas são muito tóxicas, podendo uma simples folha causar a morte a um adulto devido aos problemas cardíacos que pode provocar.
Existem duas espécies semelhantes e do mesmo género endémicas dos arquipélagos dos Açores (L. azorica), Madeira e Canárias (L. novocanariensis). Na ilha da Madeira, o óleo obtido da baga do loureiro endémico, possui propriedades anti-inflamatórias, sendo utilizado localmente como remédio caseiro para diversas maleitas, podendo cada litro atingir preços de mercado elevadíssimos

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Malleus Maleficarum - O Martelo das Feitiçeiras



Malleus Maleficarum


No início do século IX, havia a crença popular sobre existência de bruxos que, através de artifícios sobrenaturais, eram capazes de provocar discórdia, doenças e morte. Por sua vez, a Igreja não aceitava a existência de bruxos e ainda, baseado no Conselho eclesiástico de São Patrício (St. Patrick), afirmava que "um cristão que acreditasse em vampiros, era o mesmo que declarar-se bruxo, confesso ao demônio" e "pessoas com crenças não poderiam ser aceitas pela Igreja a menos que revogue com suas palavras o crime que cometeu".
Na segunda metade do século X já havia penalidades severas para quem fizesse uso de artes mágicas. No século XIV (1326) a Igreja autoriza a Inquisição a investigar os casos de bruxaria. Pouco mais de cem anos depois, em 1430, teólogos cristãos começam a escrever livros que "provam" a existência de bruxos. O livro Formicarius, escrito por Thomas de Brabant, em 1480, aborda a relação entre o homem e a bruxaria.
Em uma sociedade na qual a religiosidade, política, sexualidade e artes estavam interligadas e sob o domínio da Igreja, transgredir as normas de conduta em apenas um desses campos, acarretaria, por conseqüência, numa transgressão generalizada e direta sobre o poder do clero. Dessa forma, sob o papado de Inocêncio VIII, o Malleus Maleficarum nasceu da necessidade que a Igreja Católica tinha de organizar e legitimar suas práticas, principalmente quando relacionadas à Santa Inquisição, que já atuava desde o final do século XII. Até aquele momento, não havia uma referência oficial que abordasse a questão da bruxaria. Fazia-se necessário um documento escrito, aprovado pelo corpo eclesiástico, que tivesse valor legal e determinasse com maior precisão possível, as práticas de feitiçaria e suas respectivas punições.
Heinrich Kramer e James Sprenger, através de uma bula de Inocêncio VIII, foram nomeados inquisidores para que investigassem as práticas de bruxaria nas províncias do norte da Alemanha e incumbidos de produzir a obra que institucionaliza-se e legitima-se a ação da Igreja. Por aproximadamente dois anos, encarregaram-se da produção do espesso trabalho de mais de quatrocentas páginas. Por fim, o Formicarius foi acoplado e passou a fazer parte do tratado eclesiástico intitulado Malleus Maleficarum. A imprensa, recém surgida, facilitou a divulgação da campanha movida pela Igreja contra as feiticeiras.

O Malleus Maleficarum (traduzido para português como Martelo das Feiticeiras ou Martelo das Bruxas) foi escrito em 1484 e publicado em 1486 (ou 1487). O livro foi amplamente utilizado pelos inquisidores por aproximadamente duzentos e cinqüenta anos, até o fim da Santa Inquisição, e servia para identificar bruxas e os malefícios causados por elas, além dos procedimentos legais para acusá-las e condená-las.
O Malleus Maleficarum traz inúmeras e exageradas descrições e, até certo ponto, apelativas e incoerentes. O livro divide-se em três partes distintas, sendo que cada parte subdivide-se em capítulos chamados de Questões. A primeira parte, que contém dezoito questões, ensina a reconhecer bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes. A segunda parte traz apenas duas ques- tões, mas a primeira está subdividida em dezesseis capítulos e a segunda em oito capítulos. Esta segunda parte expõe os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os detalhadamente, e os métodos para desfazê-los. A terceira e última parte, que contém uma introdução geral e trinta e cinco questões subdivididas, condiciona as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las, tanto nos tribunais civis como eclesiásticos.
As teses centrais do Malleus Maleficarum fundamentaram-se na idéia de que o demônio, sob a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens para apropriar-se de suas almas. Este mal é feito prioritariamente através do corpo, único canal em que o demônio pode predominar. A influência demo- níaca é feita através do controle da sexualidade, e por ela, o demônio se apropria primeiramente do corpo e depois da alma do homem. Segundo o livro, as mulheres são o maior canal de ação demoníaca.
Ainda, a primeira e mais importante característica descrita no livro, responsável por todo o poder das feiticeiras, é copular com o demônio. Portanto, Satã é o "senhor do prazer". Dessa forma, uma vez obtida a relação com o demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente impotência masculina, impossibilidade de livrar-se de paixões desorde- nadas, oferendas de crianças à Satã, abortos, destruição das colheitas, doenças nos animais, entre outros. Porém, no próprio livro é citado que o coito com o demônio não seria exatamente carnal, já que estas criaturas eram espíritos, mas ocorria através de rituais orgíacos.

Pedras Mágicas - Pedra do Sol



Pedra do Sol


A pedra do sol, como a maioria das pedras resplandescentes e reflexivas, é protectora. Coloque uma na sua casa diante de uma vela branca para expandir as energias protetoras por toda a casa. Uma pedra colocada num saco de ervas curativas fortalece as suas energias. A pedra do sol também se leva ou se usa para dar ao corpo maior energia física durante os momentos de tensão ou doença. Se for usada perto da região sexual, estimula a excitação e aumenta a energia sexual. Infelizmente, o uso desta pedra em magia parece ter-se perdido desde muito tempo. Nenhum livro moderno acerca de magia com pedras se refere a ela, nem sequer de passagem. Se encontrar uma pedra do sol, guarde-a como a um tesouro.
Há pelo menos duas pedras com o nome de pedra do sol. Uma é uma classe de quartzo translúcido que tem um tom vagamente alaranjado. É a pedra do sol de Oregón. Na antiguidade, uma classe de feldspato importado da Índia era conhecido com esse nome. Num certo sentido, é parecido com uma opala alaranjada, com uma cintilação ardente, multicor. É o único que foi usado para a magia na antiguidade. No Renascimento associou-se esta pedra com o Sol, devido às suas resplandescentes cores alaranjadas e douradas. Encastava-se em ouro e usava-se para atrair as influências do Sol até ao mago. Simbolicamente, a pedra do sol está vinculada com a da lua.

Ervas Mágicas - Pimenta




A força da pimenta


Mais do que um tempero, elas ajudam a harmonizar ambientes e atraem prosperidade e sorte
A natureza mantém um arsenal de instrumentos mágicos que muitas pessoas desconhecem e que podem ser utilizados para dar uma força no destino, solucionar alguns problemas e ajudar na concretização de nossos sonhos. Sálvia, manjericão branco, eucalipto, sândalo, e inúmeras plantas e essências que estimulam partes do organismo e da mente. Uma das plantas muito utilizadas na magia é a pimenta. Malagueta, dedo de moça, cumari e mais de milhares de denominações, aromas, cores e sabores, a pimenta é considerada como símbolo de tudo que dá um pouco de sabor e é excitante e quente. Ela desperta vigor e impulso criativo e faz uma barreira contra coisas negativas.
Conta os historiadores que a pimenta na Europa dos séculos XV e XIX valia ouro. Era considerada uma da mais caras especiarias, utilizada não só para temperar pratos, mas até utilizadas em drinques quentes e tropicais. Es e tornava cada vez mais cara pois foi se tornando famoso e só brotava em terras tropicais, o que veio ao encontro dentre outros motivos de expedições em busca de riquezas em terras desconhecidas.
Mas e na magia?A pimenta vermelha, aquela maior, pode ser utilizada para afastar situações e problemas que estão atravancando a vida da gente. Uma boa dica é escrever o problema num papel, cavar um buraco em um jardim e colocar três pimentas em cima do papel, enterrando. Os magos ainda ensinam a fazer arranjos para se colocar dentro de nossas casas, evitando a entrada de energias negativas. Basta colocar as pimentas num vasinho ou num arranjo, mesmo que secas, num canto estratégico próximo à porta de entrada de sua casa.
Contam ainda os bruxos que a pimenta é ótima para se carregar na carteira ou na bolsa como forma de amuleto. Ela ajuda nas mudanças de trabalho, adaptação de novos ambientes, início de negócios, questões financeiras e de herança, pois atrai prosperidade e sorte.
Texto extraído da coluna de Nelson Toledo do site www.oclick.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mitologia Grega - Ceres - Deusa da Colheita e dos Grãos

Ceres - Deusa da Colheita e dos Grãos

Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, filha de Saturno e Cibele , amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno , Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter.Patrona da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação Triangulum , um dos antigos nomes era Sicilia.Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega Deméter, Cora (Perséfone) e Dionísio.A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia, em Maio. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma. O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituidos no século III a.C. e celebrados anualmente de 12 de Abril a 19 de Abril. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais. Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas e que eram largadas no Circus Maximus.Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregues de aspectos específicos da lavoura.Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo.A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis. O nome Ceres provém de "ker", de raíz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a raíz das palavras "criar" e "incrementar". O asteróide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cerium.