segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Ervas Mágicas - Baunilha



Baunilha (Vanilla aromatica ou Vanilla planifolia)


Já se perguntou de onde vem o delicioso sabor da Baunilha?
A Baunilha, ou Vanilla, que tem como planeta regente Júpiter, e seu elemento o fogo, tem a sua essência adocicada e aromática retirada dos frutos da orquídea Vanilla planifolia. Seu poder afrodisíaco deve-se tanto pelo cheiro adocicado como pelo sabor. A palavra baunilha vem do espanhol "vainila", um diminutivo de vagem, o que aumenta a crença de sua ligação direta às propriedades amorosas, pois também era associada a vagina. Importante, procure usar o produto natural, pois a baunilha sintética, embora mais barata, é menos eficaz e pode enjoar. Uma boa dica é acrescentar a essência de baunilha dentro da banheira, num banho a dois, produz um suave efeito de estimulo amoroso.
A Baunilha era usada pelos Astecas para aromatizar uma bebida sagrada, que nada mais era que o chocolate. Os espanhóis tentaram levar a baunilha para ser cultivada na Espanha, mas por falta de insetos polarizadores não ocorria a formação das favas
Atualmente existe um aromatizante obtido artificialmente que simula o aroma de baunilha. Por ter uma produção rápida e a baixo custo (enquanto a produção de baunilha natural depende da floração e frutificação da planta), tem substituído o aroma natural na indústria de alimentos. Entretanto, o aroma natural ainda é artesanalmente usado em chocolates, doces, sorvetes e bebidas.
Utilazada também na perfumaria para a produção de essências para a fabricação de perfumes, sabonetes, talcos, cremes, etc.

Ervas Mágicas - Louro



Louro


O loureiro ou louro (Laurus nobilis) é uma árvore do gênero LAURUS da família botânica das Lauraceae ou lauráceas. É originária do mediterrâneo. Varia entre 5 e 10 m, mas pode atingir até 20 m de altura. Suas folhas são vistosas, coriáceas e com odor muito característico. Por isso são muito usadas em condimentos na culinária em geral. O seu fruto é do tipo baga e quando maduro tem cor negra. Além disso a madeira dessa árvore é de excelente qualidade. Possui ainda algumas propriedades medicinais para reumatismo e estômago.
Na Grécia Antiga as coroas confeccionadas com ramos de louro eram o símbolo da vitória para os atletas e heróis nacionais. Esse costume também foi herdado na Roma na época dos Césares. Por isso o termo laureado deriva justamente do gênero Laurus.
Na Idade Média era usado para afastar demônios, bruxas e raios. Uma superstição diz que quando morre um loureiro, ocorre um grande desastre
Suas folhas eram queimadas também em praça pública, pois acreditava-se que podiam espantar as pestes
A medicina popular indica o chá das suas folhas em caso de problemas com a digestão. As folhas podem ser queimadas ou mastigadas para induzir visões. Usado como amuleto para evitar as negatividades. As folhas deixadas embaixo do travesseiro induzem a sonhos proféticos. Pode ser usado em rituais de proteção e purificação. Manter um pé de louro em casa protege todos os que moram nela de doenças.
É necessária extrema atenção para não confundir com o loureiro-rosa (Nerium oleander), que serve unicamente para ornamentação, e cujas folhas e bagas são muito tóxicas, podendo uma simples folha causar a morte a um adulto devido aos problemas cardíacos que pode provocar.
Existem duas espécies semelhantes e do mesmo género endémicas dos arquipélagos dos Açores (L. azorica), Madeira e Canárias (L. novocanariensis). Na ilha da Madeira, o óleo obtido da baga do loureiro endémico, possui propriedades anti-inflamatórias, sendo utilizado localmente como remédio caseiro para diversas maleitas, podendo cada litro atingir preços de mercado elevadíssimos

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Malleus Maleficarum - O Martelo das Feitiçeiras



Malleus Maleficarum


No início do século IX, havia a crença popular sobre existência de bruxos que, através de artifícios sobrenaturais, eram capazes de provocar discórdia, doenças e morte. Por sua vez, a Igreja não aceitava a existência de bruxos e ainda, baseado no Conselho eclesiástico de São Patrício (St. Patrick), afirmava que "um cristão que acreditasse em vampiros, era o mesmo que declarar-se bruxo, confesso ao demônio" e "pessoas com crenças não poderiam ser aceitas pela Igreja a menos que revogue com suas palavras o crime que cometeu".
Na segunda metade do século X já havia penalidades severas para quem fizesse uso de artes mágicas. No século XIV (1326) a Igreja autoriza a Inquisição a investigar os casos de bruxaria. Pouco mais de cem anos depois, em 1430, teólogos cristãos começam a escrever livros que "provam" a existência de bruxos. O livro Formicarius, escrito por Thomas de Brabant, em 1480, aborda a relação entre o homem e a bruxaria.
Em uma sociedade na qual a religiosidade, política, sexualidade e artes estavam interligadas e sob o domínio da Igreja, transgredir as normas de conduta em apenas um desses campos, acarretaria, por conseqüência, numa transgressão generalizada e direta sobre o poder do clero. Dessa forma, sob o papado de Inocêncio VIII, o Malleus Maleficarum nasceu da necessidade que a Igreja Católica tinha de organizar e legitimar suas práticas, principalmente quando relacionadas à Santa Inquisição, que já atuava desde o final do século XII. Até aquele momento, não havia uma referência oficial que abordasse a questão da bruxaria. Fazia-se necessário um documento escrito, aprovado pelo corpo eclesiástico, que tivesse valor legal e determinasse com maior precisão possível, as práticas de feitiçaria e suas respectivas punições.
Heinrich Kramer e James Sprenger, através de uma bula de Inocêncio VIII, foram nomeados inquisidores para que investigassem as práticas de bruxaria nas províncias do norte da Alemanha e incumbidos de produzir a obra que institucionaliza-se e legitima-se a ação da Igreja. Por aproximadamente dois anos, encarregaram-se da produção do espesso trabalho de mais de quatrocentas páginas. Por fim, o Formicarius foi acoplado e passou a fazer parte do tratado eclesiástico intitulado Malleus Maleficarum. A imprensa, recém surgida, facilitou a divulgação da campanha movida pela Igreja contra as feiticeiras.

O Malleus Maleficarum (traduzido para português como Martelo das Feiticeiras ou Martelo das Bruxas) foi escrito em 1484 e publicado em 1486 (ou 1487). O livro foi amplamente utilizado pelos inquisidores por aproximadamente duzentos e cinqüenta anos, até o fim da Santa Inquisição, e servia para identificar bruxas e os malefícios causados por elas, além dos procedimentos legais para acusá-las e condená-las.
O Malleus Maleficarum traz inúmeras e exageradas descrições e, até certo ponto, apelativas e incoerentes. O livro divide-se em três partes distintas, sendo que cada parte subdivide-se em capítulos chamados de Questões. A primeira parte, que contém dezoito questões, ensina a reconhecer bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes. A segunda parte traz apenas duas ques- tões, mas a primeira está subdividida em dezesseis capítulos e a segunda em oito capítulos. Esta segunda parte expõe os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os detalhadamente, e os métodos para desfazê-los. A terceira e última parte, que contém uma introdução geral e trinta e cinco questões subdivididas, condiciona as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las, tanto nos tribunais civis como eclesiásticos.
As teses centrais do Malleus Maleficarum fundamentaram-se na idéia de que o demônio, sob a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens para apropriar-se de suas almas. Este mal é feito prioritariamente através do corpo, único canal em que o demônio pode predominar. A influência demo- níaca é feita através do controle da sexualidade, e por ela, o demônio se apropria primeiramente do corpo e depois da alma do homem. Segundo o livro, as mulheres são o maior canal de ação demoníaca.
Ainda, a primeira e mais importante característica descrita no livro, responsável por todo o poder das feiticeiras, é copular com o demônio. Portanto, Satã é o "senhor do prazer". Dessa forma, uma vez obtida a relação com o demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente impotência masculina, impossibilidade de livrar-se de paixões desorde- nadas, oferendas de crianças à Satã, abortos, destruição das colheitas, doenças nos animais, entre outros. Porém, no próprio livro é citado que o coito com o demônio não seria exatamente carnal, já que estas criaturas eram espíritos, mas ocorria através de rituais orgíacos.

Pedras Mágicas - Pedra do Sol



Pedra do Sol


A pedra do sol, como a maioria das pedras resplandescentes e reflexivas, é protectora. Coloque uma na sua casa diante de uma vela branca para expandir as energias protetoras por toda a casa. Uma pedra colocada num saco de ervas curativas fortalece as suas energias. A pedra do sol também se leva ou se usa para dar ao corpo maior energia física durante os momentos de tensão ou doença. Se for usada perto da região sexual, estimula a excitação e aumenta a energia sexual. Infelizmente, o uso desta pedra em magia parece ter-se perdido desde muito tempo. Nenhum livro moderno acerca de magia com pedras se refere a ela, nem sequer de passagem. Se encontrar uma pedra do sol, guarde-a como a um tesouro.
Há pelo menos duas pedras com o nome de pedra do sol. Uma é uma classe de quartzo translúcido que tem um tom vagamente alaranjado. É a pedra do sol de Oregón. Na antiguidade, uma classe de feldspato importado da Índia era conhecido com esse nome. Num certo sentido, é parecido com uma opala alaranjada, com uma cintilação ardente, multicor. É o único que foi usado para a magia na antiguidade. No Renascimento associou-se esta pedra com o Sol, devido às suas resplandescentes cores alaranjadas e douradas. Encastava-se em ouro e usava-se para atrair as influências do Sol até ao mago. Simbolicamente, a pedra do sol está vinculada com a da lua.

Ervas Mágicas - Pimenta




A força da pimenta


Mais do que um tempero, elas ajudam a harmonizar ambientes e atraem prosperidade e sorte
A natureza mantém um arsenal de instrumentos mágicos que muitas pessoas desconhecem e que podem ser utilizados para dar uma força no destino, solucionar alguns problemas e ajudar na concretização de nossos sonhos. Sálvia, manjericão branco, eucalipto, sândalo, e inúmeras plantas e essências que estimulam partes do organismo e da mente. Uma das plantas muito utilizadas na magia é a pimenta. Malagueta, dedo de moça, cumari e mais de milhares de denominações, aromas, cores e sabores, a pimenta é considerada como símbolo de tudo que dá um pouco de sabor e é excitante e quente. Ela desperta vigor e impulso criativo e faz uma barreira contra coisas negativas.
Conta os historiadores que a pimenta na Europa dos séculos XV e XIX valia ouro. Era considerada uma da mais caras especiarias, utilizada não só para temperar pratos, mas até utilizadas em drinques quentes e tropicais. Es e tornava cada vez mais cara pois foi se tornando famoso e só brotava em terras tropicais, o que veio ao encontro dentre outros motivos de expedições em busca de riquezas em terras desconhecidas.
Mas e na magia?A pimenta vermelha, aquela maior, pode ser utilizada para afastar situações e problemas que estão atravancando a vida da gente. Uma boa dica é escrever o problema num papel, cavar um buraco em um jardim e colocar três pimentas em cima do papel, enterrando. Os magos ainda ensinam a fazer arranjos para se colocar dentro de nossas casas, evitando a entrada de energias negativas. Basta colocar as pimentas num vasinho ou num arranjo, mesmo que secas, num canto estratégico próximo à porta de entrada de sua casa.
Contam ainda os bruxos que a pimenta é ótima para se carregar na carteira ou na bolsa como forma de amuleto. Ela ajuda nas mudanças de trabalho, adaptação de novos ambientes, início de negócios, questões financeiras e de herança, pois atrai prosperidade e sorte.
Texto extraído da coluna de Nelson Toledo do site www.oclick.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mitologia Grega - Ceres - Deusa da Colheita e dos Grãos

Ceres - Deusa da Colheita e dos Grãos

Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, filha de Saturno e Cibele , amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno , Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter.Patrona da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação Triangulum , um dos antigos nomes era Sicilia.Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega Deméter, Cora (Perséfone) e Dionísio.A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvalia, em Maio. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma. O seu primeiro festival era a Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres"), instituidos no século III a.C. e celebrados anualmente de 12 de Abril a 19 de Abril. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais. Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas e que eram largadas no Circus Maximus.Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregues de aspectos específicos da lavoura.Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo.A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis. O nome Ceres provém de "ker", de raíz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a raíz das palavras "criar" e "incrementar". O asteróide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cerium.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Perseguição Cristã de Diocleciano


São Barlaam, vítima da perseguição de Diocleciano, é arrastado até o altar dos sacrifícios, onde o santo resiste à tentativa do carrasco de fazê-lo sacrificar aos deuses. Miniatura do Menológio de Basílio II, Cód. Vat. Gr. 1613, f. 187, Biblioteca Apostólica Vaticana

O Perseguidor Cristão Diocleciano



Diocleciano


No final do terceiro século da era cristã, o império romano era governado por uma tetrarquia. Havia dois Augustos (dignos de receber adoração): Diocleciano no Oriente (Bizâncio) e Maximiano no Ocidente (Roma). Cada Augusto por sua vez tinha um César. O César de Diocleciano era Galério enquanto que o César de Maximiano era Constâncio Cloro. Os quatro eram considerados imperadores, mas Diocleciano era o maior. De acordo com as regras estabelecidas por Diocleciano, cada Augusto seria sucedido pelo seu próprio César, e isto, visando a paz e a estabilidade do império. Entretanto, Diocleciano, instigado por Galério, moveu uma feroz perseguição contra os cristãos, motivada principalmente, pelo fato dos cristãos, por um lado, recusarem o alistamento militar obrigatório e, por outro lado, pelo fato de que muitos convertidos ao cristianismo, em número sempre crescente, tentavam abandonar o exército romano. Diocleciano inicia então, um movimento de perseguição e mediante um edito ordena a expulsão de todos os cristãos das legiões romanas. A perseguição aumenta com novo edito que ordenava a destruição dos edifícios cristãos, a entrega dos seus livros para serem queimados e a ordem de negar aos cristãos todos os direitos civis. Muitos cristãos resistiram entregar seus livros e pagaram com a própria vida. A resistência enfureceu o imperador, que lançou mão da prática mais ardilosa quando alguém desejava destruir algum cristão: ordenar que os cristãos sacrificassem diante dos deuses que em muitos casos incluía a própria imagem do imperador. Alguns historiadores acreditam ter sido esta a maior e mais severa perseguição que os cristãos experimentaram Diocleciano reabilitou as velhas tradições, incentivando o culto dos deuses antigos. Perseguiu os maniqueus, que praticavam uma religião de origem persa. Empreendeu aquela que é conhecida por alguns historiadores eclesiásticos como a penúltima grande perseguição empreendida pelo Império Romano contra o Cristianismo.

São Cosme e São Damião e a perseguição pagã!


Cosme e Damião eram irmãos gêmeos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Não aceitavam receber um centavo pelo serviço prestado. Os irmãos aproveitavam também para divulgar a fé cristã entre aqueles que se recuperavam das doenças. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais. Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. As perseguições do Imperador Diocleciano, porém, não demoraram a frear a ação benéfica destes "médicos do amor". Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas. Foram forçados a negar sua fé. Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Há várias versões para suas mortes, mas nenhuma comprovada por documentos históricos. Uma das fontes relata que eram dois irmãos, bons e caridosos, que realizavam milagres e por isso teriam sido amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e de serem inimigos dos deuses romanos.
Segundo outra versão, na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles. Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data. Inúmeros milagres se deram na sepultura deles.Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina. O dia de São Cosme e Damião é celebrado também pelo candomblé, Batuque,Xangô do Nordeste, Xambá e pelos centros de Umbanda, onde são associados aos Ibejis, gêmeos amigos das crianças que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damião, "o popular".
Estas religiões os celebram no dia 27 de setembro, enfeitando seus templos com bandeirolas e alegres desenhos, tendo-se o costume de dar às crianças doces e brinquedos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ervas Mágicas - Mandrágora

" Postagem sugerida pela minha amiga do orkut )0( Bruxa da Luz )0("

Mandrágora

Planeta: Mercúrio.

Elemento: Terra

Planta venenosa da família das solanáceas, a mesma da beladona e do meimendro, a mandrágora (Mandragora officinarum) contém alcalóides como a atropina e a escopolamina. É nativa do Mediterrâneo. Erva de caule muito curto, emite uma roseta de folhas, de cujo centro se alteiam as hastes das flores, de cor entre o violeta e o azul. A raiz principal freqüentemente se bifurca e, sendo grossa e carnuda, assemelha-se a duas coxas. Para aumentar essa semelhança, os feiticeiros a esculpiam e acrescentavam detalhes, como se vê em gravuras medievais que ilustram seu suposto poder afrodisíaco. Ora, uma vez aceito que uma planta pudesse tem um corpo humano "perfeito", o próximo passo era supor que pudesse receber um espírito, ou a força vital de um homo sapiens vivente... Segundo H.P. Blavastky, "no Catecismo dos drusos da Síria" os homens foram criados pelos "Filhos de Deus", que desceram à Terra e, depois de colherem sete mandrágoras, animaram as raízes até que se convertessem em homens (Doutrina Secreta, II, 30, ed. Inglesa). Dados dispersos no Glossário Teosófico informam que a planta se revela "especialmente eficaz na magia negra" (Doutrina Secreta, 11, 30) e, apesar do preparo de "bebidas ou filtros" ser o uso mais cotado entre os "vários fins ilícitos", alguns ocultistas "da mão esquerda" chegariam a fazer homúnculos com ela.
O nome hebraico para as mandrágoras (dudhaim) é formado pela mesma raiz de "amor". Este é outro motivo para que, em algumas partes do Oriente Médio, esta planta ainda seja considerada como afrodisíaco capaz de excitar o amor e aumentar a fertilidade humana. O Glossário Teosófico fornece uma interpretação metafísica politicamente correta onde, "em linguagem cabalística", dudhaim corresponde à união do "manas superior e inferior" ou da Alma e do Espírito, duas coisas "unidas em amor e amizade (dodim)". Mas a intenção que personagens bíblicas tiveram ao consumir a planta foi bem diferente. Em Gênese 30:14-15, Raquel, esposa de Jacó, negocia a oportunidade de usufruir os direitos conjugais de seu marido por uma noite com sua irmã Lia, em troca de alguns frutos de mandrágoras. Desta relação conturbada nasceu Issacar. Também, numa cena de romântico erotismo do Cântico dos Cânticos, a amada afirma a reciprocidade de seu amor levando seu amante para pernoitar no campo onde "as mandrágoras exalam seu perfume" (Cântico 7:14). A tradição colocou este fruto em relação com o nascimento de José.
Vem, meu amado, vamos ao campo,pernoitemos sob os cedros; madruguemos pelas vinhas,vejamos se a vinha floresce, se os botões estão se abrindo,se as romeiras vão florindo: lá te darei meu amor... As mandrágoras exalam seu perfume; À nossa porta há de todos os frutos:Frutos novos, frutos secos,que eu tinha guardado,meu amado, para ti.Cântico dos Cânticos, 7:12-14.
Os antigos, como os medievais, conheciam o poder da raiz desta planta. A tradição greco-romana daria outros usos à planta. Nos tempos de Cristo, a comprida raiz castanha da mandrágora era usada como anestésico nas operações. Platão cita o preparo da mandrágora como fármaco entorpecente ao descrever um motim. "Algumas vezes", quando marinheiros disputam pela influência, tendo em vista o favor do dono do navio, "se não são eles que o convencem, mas sim outros, matam-nos, a esses, ou atiram-nos pela borda fora; reduzem a impotência o verdadeiro dono com a mandrágora, a embriaguez ou qualquer outro meio" (A República, 488c). Com o tempo, as receitas foram se tornando cada vez mais insólitas. Dizia-se, por exemplo, que a colheita da mandrágora exigia providências profiláticas, pois a planta não devia ser tocada. A raiz era arrancada em noite de luar, com uma corda atada a um cachorro preto, após um ritual e orações. Segundo a crença, se colhida sem essas precauções, a mandrágora soltava um grito terrível, capaz de matar ou enlouquecer quem o ouvisse. Se obtida à maneira ritual, contudo, a raiz possuía poderes mágicos e servia para tomar fecundas as mulheres estéreis.
A Mandrágora já foi considerada como uma cura para a loucura e uma droga exorcisante por se pensar que os demônios não toleravam o seu cheiro. Outrora, as verrugas eram esfregadas com uma batata, que a seguir tinha de ser deitada fora. Então, à medida que o tubérculo apodrecia, acontecia o mesmo com a verruga! O Glossário Teosófico diz-nos que os antigos germanos veneravam ídolos fabricados com a raiz de mandrágora. "Daí seu nome de alrunes, derivado da palavra alemã Alraune (mandrágora). Aqueles que possuíam em sua casa uma dessas figurinhas, acreditavam-se felizes, pois elas velavam pela casa e por seus moradores, preservando-os de todo mal, e prediziam o futuro, emitindo certos sons ou vozes. O possuidor de uma mandrágora, além disso, obtinha bens e riquezas, através de sua influência".
Mandrágora é também o título de uma peça de
teatro escrita em 1503 por Nicolau Maquiavel, onde um jovem rico se faz passar por médico para conquistar uma mulher casada. Como a mulher não pode ter filhos, o falso médico sugere um tratamento à base da raiz da planta. Essa planta também foi citada por Shakespeare em Romeu e Julieta, e acredita-se que o remédio que Julieta tomou para fingir estar morta tenha sido extraído dela. Também é mais recentemente citada em Harry Potter, onde são citadas suas raízes, que devido à aparência, deu-lhe a fama de se assemelhar à uma figura humana. Outra citação é feita no filme O labirinto de Fauno, onde uma mandragora é usada para amenizar as complicações da gravidez da mãe da personagem Ofélia.
Observação mais que providencial, visto que quando a humilde batata chegou a Inglaterra era tida como afrodisíaca e vendida a mais de 500 libras o quilo. Atualmente, ela ainda é usada em doses seguras na fabricação de remédios homeopáticos.

domingo, 23 de setembro de 2007

Festival Chinês do Meio Outono

Deusa Chinesa da Lua - Chang-O



Durante o mês de setembro na China, comemora-se o Festival do Meio-Outono. Até onde se pode lembrar, os chineses têm celebrado o Festival do Meio-Outono no décimo quinto dia do oitavo mês lunar, para comemorar o fim da temporada de colheitas. Nesta data, a lua de outono fica muito grande, por isso ela é um símbolo proeminente durante estas festividades. Parentes e amigos passam a noite comendo saborosos "bolos de lua" ao luar e contando a história da deusa Chang O, a dama da lua. E também nesse mesmo mês, no dia 10 de setembro, durante o Twan Yuan Chieh, a Cerimônia das Mulheres na China. Celebrava-se, neste dia, a deusa da Lua Chang-O ou Heng-O, com festas, danças e oferendas de bolos em forma de semi-lua chamados "jue-ping".

Pedras Mágicas - Amazonita

Amazonita


A amazonita é indicada para quem sofre de tensões, estresse e consequentes dores no corpo. Ela acalma o coração, os nervos e contribui para a diminuição dos espasmos e contrações de modo geral.
Pessoas que sofrem de ansiedade, nervosismo ou tensões crônicas podem se beneficiar do efeito calmante da amazonita, que ajuda a equilibrar a sensibilidade excessiva, acalmando e relaxando corpo e mente.
Ela é igualmente indicada nos casos em que é preciso ter paciência e tolerância para as adversidades da vida ou até mesmo em casos de convivência com pessoas de temperamentos opostos.

Ervas Mágicas - Alfazema




Alfazema, lavanda, lavândula, nardo, espicanardo (Lavandula angustifolia)


Cresce principalmente nas regiões quentes do Mediterrâneo, encontrada aclimatada e nativa em diferentes pontos do globo. Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade. Batizada de nardus pelos gregos, assim batizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates.A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragância de alfazema. Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o nome deriva do latim lavare (lavar). Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luva de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema. Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para limpar os ferimentos; seu óleo vem sendo testado em bandagens cirúrgicas.
Na África as flores e folhas são usadas contra maus-tratos maritais. Significa universalmente pureza, castidade, longevidade, felicidade. Dormir sobre ramos de lavanda abranda a depressão.

sábado, 22 de setembro de 2007

Pedras Mágicas - Água Marinha

Água Marinha


A água marinha pode consolidar a estrutura firme de um relacionamento, despertando entre as pessoas a cumplicidade, o respeito e o senso de apoio mútuo, solidificando e tornando as uniões e parcerias cada vez mais duradouras.Em tempos difíceis, a água marinha fortalece e torna mais profundo o amor e a fidelidade entre ambas as partes de um relacionamento.
Considerada a pedra dos místicos e videntes, a água marinha desperta nossa capacidade de captar sutilezas de outros planos astrais.
Fisicamente, seu raio azul-esverdeado que lembra as águas do mar, reflete estados de calma profunda, combatendo o estresse, a depressão e proporcionando uma sensação de relaxamento completo.

Ervas Mágicas - Arruda



Arruda

Usada desde a antiguidade para proteger as pessoas do mau olhado, no século XVI deu origem a uma estória curiosa: quando morriam em Londres 7.000 pessoas por semana com a peste, e as casas atingidas eram marcadas com uma cruz vermelha, alguns ladrões não se incomodavam e entravam para roubar e não eram atingidos pela peste. O motivo: um famoso vinagre, dos quais um dos principais componentes é a arruda, num galão de vinagre de vinho junto com a sálvia, losna, menta, alecrim e lavanda, temperadas com alho, cânfora, noz moscada, cravo e canela, constituindo um poderoso anti-séptico. Essa mistura ficou conhecida como vinagre dos quatro ladrões.
Carregar arruda atrás da orelha para espantar o mau-olhado (portugueses). Ritos africanos usavam arruda, e a própria Igreja chegou a usá-la sob forma de vassourinhas para aspergir água benta sobre os fiéis em missas solenes. O banho com arruda combate todos os tipos de mau-olhado. Sempre foi uma erva associada à proteção contra bruxas, espantando o quebrante.

Pedras Mágicas - Ametista

AMETISTA

Pedra da transformação, da renovação. Ajudar a mudar de fase a alcançar o outro estágio, atua diretamente nas transformações de nossa vida em geral e de todas as situações especificas, de qualquer tipo. E a pedra da renovação, ajudando em todas as situações que as mudanças estão acontecendo e precisamos de auxilio para a passagem. E uma pedra polivalente, pois seu efeito renovador é ininterrupto e atinge todos os níveis no ambiente e na vida da pessoa que a possui.
Limpa as energias negativas, eleva a espiritualidade, ajuda nos trabalhos espirituais, na canalização e na meditação.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ervas Mágicas - Alecrim

Alecrim (Rosmarinus officinalis).
Planeta: Sol. Elemento: Fogo

O Alecrim é usado em encantamentos de proteção e também para ajudar no aprendizado. Lave as mãos com uma infusão de Alecrim para substituir um banho de purificação. Beber um chá de Alecrim antes de uma entrevista ou um exame ajuda para mantar a mente aberta. O chá de Alecrim também é ótimo para trazer o ânimo de volta. Ele está ligado a fidelidade, amor, lembranças felizes.
O cheiro de alecrim mantém a pessoa alegre, é um símbolo de amizade.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Inquisição


"A mesma igreja que ontem condenava milhões por seguirem um "outro mesmo deus", é a mesma igreja que hoje condena o aborto".

Feliz é quem encontra a felicidade na simplicidade das pequenas coisas!


Festa da Primavera












Ostara




Primeiro dia da primavera (Equinócio da Primavera).


Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.


Em 2007, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 23 de Setembro, à 06h51min (Horário de Brasília).

Ostara

Feliz encontro...
Estamos nos aproximando de mais um Equinócio.
Esta semana ainda a Mãe Terra irá vibrar livrando-se do velho e deixando vir o novo.
Inicio de semeadura.
Fazemos parte integrante deste processo.
Temos que ser semeadores conscientes de queiremos espalhar diariamente centenas de sementinhas.
Vamos escolher as melhores sementes para queao colhermos tenhamos motivos apenas para agradecer.
Vamos semear a Vida, a Alegria, o Carinho, a Verdade, a Fé.
E a colheita que faremos certamente seráA Luz,A Paz,O Amor!

Abençoados sejamos todos nós...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007












" Não chore por mim quando eu morrer




Pois eu ainda estarei aqui




Estarei no verde das árvores da Floresta




Estarei nas flores do campo




Estarei no borrifar das águas da praia




Estarei no suspiro do vento em um dia de verão




Estarei nas águas encapeladas dos riachos




Estarei na luz do sol e da lua cheia




Estarei com o Deus e com a Deusa para sempre




E Renascerei..."















Autor Anônimo

domingo, 12 de agosto de 2007

Eu não acredito só em fadas...


...acredito em Gnomos também!

sábado, 11 de agosto de 2007

A Roda do Ano



Roda do Ano Pagão
Crescemos em grande parte da sociedade segue um calendário de origem cristã.
No entando são muitos os calendários que existem na história das civilizações.
E entre esses tantos calendários podemos encontrar a "Roda do Ano", muito conhecido pelos pagões,
mais ainda difundido pela Wicca como a conhecemos hoje.
A Roda do Ano, está presente na maioria das Tradições Wiccanas.
É através dela que acompanhamos as mudanças de estações,
e organizamos nossas comemorações (Rituais Sabáticos) ao longo do ano.
Podemos observar também dentro da Roda, o ciclo de vida e morte,
dando continuidade no renascer eterno.
A Roda do Ano é dividida em oito sabás,
sendo eles: Samhain, Yule, Imbolc, Ostara, Beltane, Litha, Lammas e Mabon.
Em cada um deles vive um pouco da história do Deus e da Deusa,
mostrando seus aspectos de nascer, morrer e renascer.
Junto a Roda do Ano podemos observar também as energias da natureza
se manifestando através da passagem das estações que a seguem.
E assim coordenar nossas comemorações para que junto delas haja a renovação das energias,
tão importante para nós Wiccanos.
O início do ano Wicca é bastante variado, dependendo da Tradição que se apresenta.
Pode ser no Samhain, Yule ou Beltane, tanto faz, desde que se siga aquela que mais se identifica.
Devemos no entanto levar em consideração a localização em que se observa o girar da roda.
Hemisfério Norte ou Sul?
Por que isso é tão relevante?
Simples, porque é dentro dessa Roda que acompanharemos a passagem das estações do ano.
Então, como comemorar o Solstício de Inverno (Yule), que é comemorado em 21 de dezembro
no Hemisfério Norte em pleno Verão aqui no Hemisfério Sul?
Há quem faça acredite! Mas acredito que perde um pouco do real objetivo
e dos mistérios que envolvem os Rituais, pois devemos trabalhar nesse dia com as
energias do Inverno, e evocá-las em pleno Sol escaldante do Brasil é meio fora da realidade.
Observemos as datas então:
* 31 de outubro - Samhain (HN) - Beltane (HS)
* 21 de dezembro - Yule (HN) - Litha (HS)
* 02 de fevereiro - Imbolc (HN) - Lammas (HS)
* 20 de março - Ostara (HN) - Mabon (HS)
* 30 de abril - Beltane (HN) - Samhain (HS)
* 21 de junho - Litha (HN) - Yule (HS)
* 1° de agosto - Lammas (HN) - Imbolc (HS)
* 23 de setembro - Mabon (HN) - Ostara (HS)

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"Viver a Wicca é preciso..."

Vallester Ganeom Om